Considerada a “Capital Ambiental do Brasil”, Manaus recebe visitantes dos mais variados locais do mundo em busca de turismo ecológico, cultural e de negócios.
O Aeroporto de Manaus representa para a região o grande elo de integração com o resto do Brasil e do mundo, considerado uma das principais portas de entrada da Região Amazônica, em virtude da dificuldade existente nas outras vias de transporte, a terrestre e a fluvial. Para a construção do aeroporto, três aspectos relevantes foram levados em consideração: a economia amazônica, o crescente turismo regional e a segurança nacional. Para atender essas necessidades e impulsionar o desenvolvimento local, foi criado o Grupo de Trabalho do Aeroporto Internacional de Manaus (GTAIM) que concebeu o projeto de sua construção.
1960
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1968
Visando o desenvolvimento e uma maior integração da região amazônica, o Ministério da Aeronáutica constituiu um grupo de trabalho para estudar e propor uma solução para que o novo Aeroporto Internacional de Manaus atendesse os requisitos de aeronaves de diferentes portes, dentro das normas estabelecidas pelas entidades internacionais reguladoras. O grupo, criado em 1968, era responsável por todos os trabalhos de coordenação relacionados ao desenvolvimento do aeroporto.
1970
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1972
Em 1972 foi criada a Comissão Coordenadora do Projeto Aeroporto Internacional de Manaus (CCPAIM), organizadora e administradora de todos os trabalhos relativos ao projeto de construção do aeroporto.
Após avaliação foi escolhida a área localizada nas vizinhanças do igarapé Tarumã-Açú. Em 1º de novembro de 1972, o Governo do Estado do Amazonas formalizou a doação à União de uma área de 8.025.618.3025m² de terras devolutas do patrimônio estadual, para que nela fosse construído o aeroporto.
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1976
Em março de 1976, em cerimônia presidida pelo então presidente da República Ernesto Geisel, foi inaugurado o Aeroporto Internacional de Manaus – Eduardo Gomes, sob responsabilidade técnica, administrativa e operacional da Infraero. Foi o primeiro da Rede Infraero a ter pontes de embarque e todo sistema automatizado, fazendo com que se tornasse o mais moderno do país na época de sua inauguração.
Curiosidade – O Aeroporto Internacional de Manaus recebeu o nome de Eduardo Gomes em homenagem ao militar, aviador e político brasileiro. Nomeado brigadeiro em 1941, foi candidato à presidência em 1945, pela União Democrática Nacional, a UDN. Para angariar fundos para sua campanha, eram vendidos docinhos de chocolate, com o slogan: “Vote no Brigadeiro!”. Eduardo Gomes foi derrotado por Eurico Gaspar Dutra, mas deu o nome ao doce vendido durante sua campanha, um dos mais famosos e presentes na vida do brasileiro: o popular e delicioso brigadeiro.
1980
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1985
Para atender a demanda da aviação geral, foi construído o terminal de passageiros 2, conhecido como “Eduardinho” e inaugurado em 12 de março de 1985.
Com o fim da Panair do Brasil, em 1964, passaram a operar neste aeroporto as empresas Cruzeiro do Sul e Paraense, com aeronaves DC-3.
2000
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2004
O terceiro Terminal de Logística de Carga (TECA) foi inaugurado em 14 de dezembro de 2004, com a presença do então Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, elevando a capacidade de armazenagem do aeroporto para 12 mil toneladas/mês.
2010
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2011
Em novembro de 2011 foram iniciadas as obras de reforma, ampliação e modernização do Aeroporto Internacional de Manaus – Eduardo Gomes. Com as melhorias entregues, o aeroporto recebeu dois níveis operacionais, aumentando áreas de embarque, desembarque e saguão. Sua área total passou de 39,4 mil m2 para 97,25 mil m2, ampliando também a capacidade operacional de 6,4 milhões para 13,5 milhões de passageiros/ano.
Obras de reforma e modernização dos Terminais de Logística de Carga (TECA) foram realizadas em 2011 e, no ano seguinte, foram implantados transelevadores automatizados destinados ao armazenamento e retirada de cargas (paletes e caixas).
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2015
No dia 16 de janeiro de 2015, o Aeroporto Internacional de Manaus – Eduardo Gomes recebeu o certificado operacional concedido pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). O objetivo da certificação é validar a capacidade do operador do aeródromo para executar os procedimentos constantes no Manual de Operações do Aeródromo, bem como a sua organização, visando à segurança operacional no sítio aeroportuário. Com a autorização, o aeroporto pode ser utilizado regularmente por quaisquer aeronaves compatíveis com o código de referência 4E ou inferior, permitidas as operações da aeronave Boeing 747-8F.